sexta-feira, 4 de junho de 2010

E O ESTRELINHA JÁ TEM 45 ANOS DE VIDA. É MUITA ALEGRIA NA PONTE SÃO JOÃO





A estrela mais bonita da cidade completa 45 anos de história. No dia 05 de Junho de 1965 ninguém podia imaginar que o Estrela da Ponte festejaria 45 anos de vida, melhor, que seria o orgulho da Ponte São João. Sempre campeão!
Apaixonados por futebol, Joãozinho Balancieri, Casquinha, Tulipa, Zé Caminhão, Wilson Soldan, Walter e outros amigos fundaram o Estrelinha como é carinhosamente chamado, antes Congregação Mariana. Com certeza tinham em mente apenas disputar campeonatos oficiais da Liga, deixando de lado os amistosos. Mas a realidade foi muito diferente. Hoje o Estrela é respeitado, tem sede própria, muitos torcedores, imenso quadro associativo, parte deles ilustre figuras, títulos de Campeão e seu eterno ídolo - XISTÉ. São 45 anos e uma grande família.

Sua história não caberia em um livro. As dificuldades no início, as rifas, camisas que eram tingidas de azul, a torcida que crescia a cada dia, sempre fiel e cada vez mais fanática. As décadas de 70 e 80 foram especiais. Em 1971, campeões de Jundiaí, em 1972 disputávamos o Campeonato Estadual. O 1º contrato com um patrocinador, a SAJOTUR, tudo era motivo de alegria e prazer.


Saudade do técnico Ênio Baialuna e tanta gente boa. Do quartel general do time, o BAR DO ÊNIO, onde tudo acontecia. Das reuniões, das festas, os encontros depois dos jogos. Do pessoal que apoiava. Exemplo maior, Zé Bananeiro, que dava laranjas para os atletas. As senhoras que lavavam o material e já sabiam que mesmo com o preço combinado, seria difícil receber. O Nelson que emprestava o caminhão para levar a torcida. A caminhonete do Ditão, que levava os atletas. O Adolpho Massotti, que se encarregava de divulgar o nome do time. E sempre dizia -"Como é gostoso torcer pelo Estrelinha!"

É muita história... Amizade pura, querer bem mesmo. Os torcedores símbolos - Pato, Chicão, Brazão, Birlo e Zé Pretinho. O pessoal da equipe de apoio, Odílon, Mauro, Pisca, Zelão, Pirola, Walter Trippe, Laudir, Vitório e tantos outros ajudando com rifas, como Waldir Xará, Cilico, Ademar e o Chapéu. Era muita gente! O comércio do bairro também participava.

Um parágrafo para os diretores, sempre dedicados, José Soldan, Tato, Clóvis e Pedro de Barros, Dito e Erickson Censi, Tom Chacra, sempre tesoureiro, o Marcos e o James Maltoni. O Baby. Os massagistas Zico Censi e Cidão. Enfim, gente boníssima! Claro que não consigo citar todos. Ficaria escrevendo até amanhã. Os Presidentes. O primeiro foi Walter Rosatti, o eterno Nelson de Salvi, Lindomar, Toninho Mozzeli, Valentim Gimenes, e os mais recentes, Aparecido Henrique Leite, Dr. Ronaldo, Antonio Trimboli(Sanan), Marcos Trabaquini e Agnaldo Crupp.

São 45 anos de vida e milhares de histórias, vou contar algumas...

- A Primeira: Sem dúvidas, o título de 1971, no Campo do Nacional lotado. Toda a Ponte São João estava presente naquela manhã de domingo. Estrela 0 x 0 C. A. Comercial. Segundo ano disputando o Amador de Jundiaí e o 1º título. Lembro da recepção que tivemos após a conquista. Desfilamos de caminhão, pelas ruas do bairro e fomos recepcionados pela Banda São João Batista, e pelo lendário bloco Estamos na Nossa. Os barris de chopp estavam estrategicamente amarrados nos postes da Avenida São João. Festa de verdade! Não da prá esquecer.


- A segunda: Foi quando fomos a Bragança Paulista, em 1972, enfrentar o Bragantino, equipe profissional, que no mês anterior havia ganhado do Paulista 2 x 0. Resultado final 1 x 0, gol de Bié. Os mais de 1000 pagantes até hoje não entenderam. Nem nós. Mas que ganhamos, ganhamos!Teve até juiz da Federação Paulista de Futebol e súmula oficial.

- A terceira: Em Junho de 1984, quando inauguramos nossa sede própria. Foi a maior festa no bairro. Desfile, Banda São João Batista, Bloco Estamos na Nossa, trenzinho para as crianças, etc. Festa que começou às 8h00 da manhã e só terminou na madrugada. Mas a casa era alugada e dois anos depois o proprietário pediu o imóvel. Voltamos para o Bar.


- A quarta: A maior goleada do futebol amador em todos os tempos, Estrela 31 x 1 Automóvel Clube. Manchete de todos os jornais da época. Recorde! Além da festa.

- Por último a ligação que o time tinha com a Paróquia São João Batista. O Padre fazia questão de sempre benzer as camisas, uniforme igual à seleção italiana, "Azzurra" numa homenagem aos nossos avôs, na maioria imigrante italianos. Era sempre o saudoso Oswaldo Barbaro que cuidava desta parte. Havia também, os assessores especiais, Norival Roberto e o Picoco, que até hoje faz muita questão de divulgar a grandeza do Estrela.


Interessante como os jogadores de fora eram recebidos por todos. Vestiam a camisa do Estrela para nunca mais tirar. Casos mais marcantes foram Tióca (um dos maiores goleiros de Jundiaí), o capitão Difú, Bidufa, Dinei entre outros. Ficaram por aqui mesmo.
No final da década de 70 a equipe Juvenil, com meninos todos do bairro, também se sagraria campeã. Faziam parte do time Celso, goleiraço, Careca (Adilson Fredo), Eli, Ei, Robson, Miro, Torrão, Juca Carlinhos, Fú, Marcão, etc.

E assim o Estrela crescia a cada ano, e na década de 90, começaram as grandes conquistas, Em 1998, 2002, 2003, 2005 e 2006 o Estrela ficava Campeão Amador de Jundiaí. Ao todo 7 vezes campeão da cidade. E a grande conquista, que viria em Novembro de 2000. "Campeão Metropolitano". Na categoria Veteranos, em 2004 também campeão da cidade. O Estrela sempre Campeão! Outra grande conquista foi a Sede própria, idealizada pelo incansável Joel Lanza, que depois de muita luta conseguiria o terreno, próximo a Paróquia do bairro.


Estrela da Ponte São João. Fica para o atual presidente, Altevir Cecatto e toda sua diretoria a homenagem simples, mas cheia de orgulho, e os votos para que a história continue. "Rumo ao centenário" que 55 anos passa rápido demais.

PARABÉNS ESTRELA DA PONTE. MUITOS ANOS DE VIDA!!!

10 comentários:

Anônimo disse...

PARABENS MOSELE PELA SUA BRILHANTE IDEIA, CONTINUE SEMPRE ASSIM, UM ABRAÇO

rafael - torcida raca tricolor do nosso paulista disse...

é isso aí nene mosele, o estrela sempre brilhará e a ponte são joão também

DIEGO disse...

NIVALDO MOSELE, QUANTA LEMBRANÇA HEIM. NÃO FALTOU NADA MESMO.....VOCE SÓ NÃO FALOU DOS PASTEIS DE VENTO QUE O TECNICO E DONO DO BAR ENIO BAIALUNA, VENDIA APÓS OS JOGOS DO ESTRELA...
PARABÉNS E CONTINUE DIVULGANDO SEMPRE.

Anônimo disse...

NIVALDO(NENÊ) MOSELE, ESTAS MATERIAS ESTÃO DEMAIS

Mosele disse...

Obrigado. mas a querida Ponte é assim mesmo. O estrela, Bloco, Banda , Igreja, Padre, Jaú, Real Fut sal, conceiçao. Acadêmica, São João. É mesmo tudo isso e um pouco mais. Abração

Anônimo disse...

Parabéns, ficou muito boa a matéria, e quem não conhecia a historia, agora esta totalmente por dentro, estrela é estilo de vida.

Mauro Tracci disse...

Parabéns "Nego" pela belíssima matéria, nós fizemos parte desta história. Quando alguém me pergunta você nasceu em Jundiaí, eu digo, em Jundiaí e na Ponte São João, sou sãojoanense de quatro costados.

Mauro

Mosele disse...

Mauraço. Em Jundiaí, na Ponte e na rua SANTAMARIA. Graças a Deus, e aos nossos eternos pais que faziam de tudo que podiam e as vezes até o que não podiam também.(Dona Irene,Dona Zenaide, Tunim e Riba )A saudade é grande mesmo.
Abração.

Unknown disse...

eu sou irmã do romeu do zico do erickon fiquei muito feliz e no mesmo tempo muito emocionada de relembrar essa maravilha vc foi extraordinario de fazer essa máteria isso mata a saudades que temos da quele tempo taõ maravilhoso parabens Mosele um grande abraço

marcos disse...

Morei na rua do baialuna tenho 40 anos e me lembro do bar ,se não me engano chamava-se ALI BABADO E OS 40 LADROES ,parabéns pela matéria lembrando que naquela época onde vc ia tinha um "campinho",alguns que lembro ZÉ BENTO ,UBA,007,BEIRA RIO, hj só condominio .Um abraço.